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O mobiliário do Museu de Arte Popular

Quanto ao Mobiliário Expositivo, a sua autoria é, na sua maior parte, de Jorge Segurado e Tomás de Mello (Tom). Inspirado nas nossas proveniências regionais, nele está patente uma arte portuguesa, simultaneamente moderna e tradicionalista. Neste contexto, encontra semelhanças com o mobiliário utilizado à época, nas pousadas criadas por Ferro, esse “mobiliário rústico português” de linhas sóbrias e simples (madeira de pinho, encerado de escuro, castanho do Minho de 1ª qualidade, pontuado por aplicações de ferro forjado).

Na sua concepção e criação, houve a preocupação de se estabelecer um elo de ligação entre as diferentes estruturas presentes e elementos de suporte, o que dá essa imagem coerente de conjunto e unidade, propositadamente bem conseguida. Para tal, os seus designers recorrem ao uso de elementos fixos e decorativos como a malheta (muito comum à época), entalhes rústicos de ferro forjado (presente em determinado tipo de mobiliário). Quanto aos materiais utilizados, foram escolhidos para a sua concepção materiais nacionais – madeira castanho, pinho, também folheado a castanho, complementados por vidros (de 1ª qualidade), que fornecem uma completa visibilidade dos objectos expostos no interior das vitrinas.

Destacam-se entre o mobiliário expositivo: vitrinas murais, vitrinas centrais, vitrinas estantes, estantes, cavalete, de sela, entre outros.

O material concebido em exclusivo para o Museu representa a existência de um conjunto único do mobiliário expositivo museológico português.

Excerto da comunicação apresentada por Maria Barthez - "O Culminar da Política do Espírito, de António Ferro" - no Symposium on Portuguese Traditions (Europe, America, Africa, Asia) April 18-19 2009 University of California, Los Angeles







Imagens do Arquivo Fotográfico da Câmara Municipal de Lisboa

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