museu de arte popular

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Da Arte Popular às culturas populares híbridas

A comunicação apresentada por João Leal no colóquio realizado no passado dia 20 de Julho foi publicado no Le Monde Diplomatique deste mês.

1. Gostaria de apresentar dois argumentos principais em defesa do Museu de Arte Popular (MAP), que o presente governo, mal avisado, decidiu encerrar. O primeiro diz que, num quadro – como o que caracteriza a contemporaneidade – em que tudo se tornou susceptível de patrimonialização, faz todo o sentido encarar o MAP como um património que deve ser defendido ou, para ser mais específico, como um museu que deve ser musealizado. O segundo argumento diz que, num quadro – como o que caracteriza a contemporaneidade – em que as culturas populares têm vindo a ser reformatadas a partir de ideias como a hibridez e a criatividade, faz todo o sentido dinamizar o MAP, fazendo dele uma plataforma de diálogo com essas novas formas da cultura popular. O primeiro argumento extrapola para o caso do MAP ideias sobre o património defendidas por historiadores como Pierre Nora e David Lowenthal. O segundo tira consequências de debates sobre as culturas populares pós-modernas protagonizados por antropólogos como Nestor Garcia Canclini ou David Guss. (...)

Ler o artigo na íntegra no Le Monde Diplomatique de Julho.

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