1. Gostaria de apresentar dois argumentos principais em defesa do Museu de Arte Popular (MAP), que o presente governo, mal avisado, decidiu encerrar. O primeiro diz que, num quadro – como o que caracteriza a contemporaneidade – em que tudo se tornou susceptível de patrimonialização, faz todo o sentido encarar o MAP como um património que deve ser defendido ou, para ser mais específico, como um museu que deve ser musealizado. O segundo argumento diz que, num quadro – como o que caracteriza a contemporaneidade – em que as culturas populares têm vindo a ser reformatadas a partir de ideias como a hibridez e a criatividade, faz todo o sentido dinamizar o MAP, fazendo dele uma plataforma de diálogo com essas novas formas da cultura popular. O primeiro argumento extrapola para o caso do MAP ideias sobre o património defendidas por historiadores como Pierre Nora e David Lowenthal. O segundo tira consequências de debates sobre as culturas populares pós-modernas protagonizados por antropólogos como Nestor Garcia Canclini ou David Guss. (...)
Ler o artigo na íntegra no Le Monde Diplomatique de Julho.
sexta-feira, 24 de julho de 2009
Da Arte Popular às culturas populares híbridas
A comunicação apresentada por João Leal no colóquio realizado no passado dia 20 de Julho foi publicado no Le Monde Diplomatique deste mês.
Etiquetas:
imprensa 2009,
João Leal
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